Subcultures in Portugal
I allways was an observer on serveral peculiar, almost deviant things, like subcultures. Belonging to some subcultures myself, I had the idea that, in general, the world of subcultures in Portugal is bad, and is getting worse as time passes. You have several examples of that: the pagan subculture, for example, is almost non-existent in Portugal, except for some events made by the Portuguese division of the PFI (Pagan Federation International) or the pointless meetings of Portugal Mágicko, and even OPW and OEW (the Pagan Order in Portugal and Spain) are pondering on merging as an one only Iberic Wiccan Order. As an observer, I also was alert, yet critic, to the fetishist subculture in Portugal: it seems that for long, and after several subgroups merging together in one IRC community, the major event in the fetishist and BDSM subcultures in Portugal is "The Gathering", and all that might exist prior or post the event remains uncertain and certainly close. Another example of a subculture is the Gothic one - and that in Portugal completely shocks me, since, while there are some Portuguese Gothics, there is no subculture present: instead of that we have the Go-Go movement. If some gatherings were made some years ago, it's exponent and yet its destruction was made with a single interview on a Portuguese TV channel (do I need to say more?) and poof - it's dead. I've just came from "The Graveyard Sessions", a so-called Gothic Party in Lisbon and certainly a Go-Go party: you have no traces of Gothic roots there, except maybe for one track badly jockeyed from The Cure (the eighties cure, it seems that in Portuguese subcultures we aren't in the XXI century yet) and that showed me what I feared the most: Go-Go parties in Lisbon nowadays are the same as in everywhere else in Portugal - a complete and total waste. Sure, we still have good iniciatives. Earlier this year we had the first "Dominium", a new subcultures-centred magazine that had its first issue on BDSM, and that will have their second number around Gothicism. And I knew today, there on the Go-Go party (oh, excuse me, the "Graveyard Sessions X" :-P ), that there's a new Gathering Party comming already in November, which at least shows they're managing to keep up the pace of such meetings (once every six months). But will the Portuguese mind and attitudes will ever be open enough to welcome and embrace subcultures? And I'm not aiming this to the average Portuguese - no - this is specially for the members of those so-called subcultures! When will we do, in Portugal, something serious about divergent lifestyles?
Post Scriptum: Three notes are to be made. First of all, yes, I know that I said at least two things here that weren't supposed to be made public (if there are more I didn't even notice those other ones). Have something against? Sue me. The second of all, please don't consider this a harsh destructive critic. I know that some people will read this and be pissed off, but you shouldn't. Acknoledging problems is the first step to fix them. If you think that, for instance, I'm criticizing Dominium, don't be: I wish the best for that magazine and I really hope that it gets better and better, more and more read. I would even consider to contribute with it if for any reason I was the right person to do it. I'm just disappointed with the fact that we keep ourselves with contentment with pseudo-subcultures instead of doing the real thing. To finish, I just have to say that this post isn't about Paganism, Fetishism, BDSM, Bondage and Gothics. This is about every subculture I know of and their "presence" (or not even that) in Portugal. Yes, that includes the Metal-heads subculture, but that one isn't focused here since it deserves a single article just for that.
Reconhecer apenas "the cure" como a unica banda goth related ouvida numa Graveyard Session apenas revela uma brutal ignorancia da parte de quem escreveu este artigo, so eu passei nessa noite musicas de bandas como bauhaus, joy division, the vanishing, all gone dead, cinema strange, lene lovich, e siouxsie entre outros.
ReplyDeleteQuero contudo agradecer a tua critica, no nosso entender todas elas sao bem vindas. Caso esteja dentro das tuas capacidades te proponho a elaboracao de uma segunda critica desta feita algo construtivo, e repito, caso isso esteja dentro das tuas capacidades... A malta ficaria contente !!! :D
Nao te esquecas de consultar as nossas playlists, poderao ser uteis ! http://www.graveyardsessions.net/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=40
Abracos
Obrigado por me classificares de "ignorante brutal", e se voltar a uma Graveyard Session irei certamente voltar a criticá-la... Agora se a crítica vai ser apreciativa ou depreciativa tudo dependerá da opinião que voltarei dela! Acho que não entendeste (ou não quiseres entender) o intuito com o qual a Graveyard Session foi criticada, e, falando da playlist, enfatizo a parte aonde digo que é pena que se pare no facilitismo de passar as músicas que todos reconhecem mas que são mais velhas que eles, em vez de se verem as playlists com "as sonoridades efémeras que hoje em dia se correlacionam com o Gótico", as as DE hoje em dia. Sabendo eu que vocês até curtem umas cenas porreiras (deste século, não no passado!) fiquei desiludido (também) com a playlist. Mas foi a cultura que vi lá (o ambiente, se assim preferires) que aqui critiquei.
ReplyDeleteEm primeiro lugar, a tua crítica só pode ser levada como uma ofensa em duas vertentes: a primeira é que uma crítica só é válida quando se conhece o assunto tratado - coisa que está claro que não conheces (e nem como crónica o teu post se safa, dada a natureza pueril com que os temas são focados e abordados) - a segunda é a tua igual ou maior ignorância em grande parte da gramática da língua portuguesa.
ReplyDeleteBom, em relação às Graveyard Sessions, previamente existindo enquanto Graveyard Express (ainda no Tocsin), não sei se entendeste mas a ideia sempre foi fazer festas temáticas em que os géneros do rock, sonoridades primordiais - originais, portanto - da génese do Gótico, voltassem a ter o trono (qual berço) que outrora ocuparam e lhes é devido. Há tempo suficiente lhes sucederam, nas pistas, os géneros electrónicos; chegara a altura de trazer alguma mudança para o panorama nocturno da cena gótica lisboeta - quiçá nacional.
Tendo em conta que a maior parte da produção de qualidade de bandas e músicas dentro dos géneros que se tinha em vista, está concentrada no passado (por diversos motivos), é normal que grande parte do que é e foi passado nas Graveyards seja "antigo". Deixa-me que dê alguma luz à tua escuridão de intelecto e espírito, esclarecendo-te neste assunto: as Graveyards, falando no seu início (as Express, como já mencionei), lutaram precisamente pelo contrário (àquilo que dizes), tendo primado por romper com os êxitos banalizados por aí até então, criando o seu próprio lugar, hábitos e êxitos de pista, trazendo de novo um culto um pouco perdido entretanto e educando todo um público para que seja de novo sensível a essa linguagem (sem dúvida revivalista). Antes de cativar a audiência que temos hoje, houve muitas críticas, em parte por não se passar o que se passava em todos os outros locais - noites generalistas - como metal, electro e afins, mas só assim se conseguiu ganhar uma identidade própria respeitável enquanto festa autenticamente temática (coisa que podes observar vezes sem conta no panorama internacional, e até então, cá, nem por isso). Das novas sonoridades, tudo o que tem qualidade tem lugar nas Graves, como tu mesmo já admitiste, os Djs gravelinos conhecem a sua música e foi graças a eles que muito do que é recente e se tornou conhecido cá em Portugal por esta altura. Foram eles que deram a conhecer esta “realidade”, vá, aos que frequentam as festas, e por conseguinte, a cena, pertencendo à mesma.
Em suma, se achas que não há uma subcultura Gótica - local (nem sei se sabes o que estás a implicar dizendo isto, visto que nem deves entender a diferença do conceito de "cena" para o de "subcultura"), podes ao menos dizer que as Graveyards trouxeram um pouco do ambiente de “subcultura”, daquilo que se faz lá fora pelo menos, para cá, para nós, enriquecendo o nosso panorama e tornando-nos mais actualizados relativamente ao resto da esfera cultural que nos diz respeito.
Se “O Gótico” está mais civilizado por terras lusas hoje em dia, não é sem o contributo das Graveyards, que em tão pouco tempo fizeram tanto pela mente de tanta gente. Abrir horizontes não deve ser de todo menosprezado como tu fizeste.
As Graveyard Sessions nunca se definiram como festas Góticas – já que não são nem nunca pretenderam ser, generalistas o suficiente para isso (há noites de sobra com esse objectivo, o das Graves intuito não era o de haver mais uma) – definiram-se sim, como já disse, como festas Temáticas, dos subgéneros figurados em qualquer flyer que queiras consultar. Trouxe-se não só musicalmente, algo diferente das noites de sábado comuns na nossa cena, como um ambiente (o tal que dizes criticar), uma aura, que atraiu um público de uma certa exigência, uma “elite”, pessoas até que tinham deixado de frequentar a cena Gótica - mas continuam irrevogavelmente a pertencer à “subcultura” (que tu dizes não existir) - por estarem conscientes do declínio que se tinha vindo a registar.
Eu podia continuar a dicertar, divagando por mil e uma razões que tu desconheces totalmente e que fundamentam na perfeição o que tão decididamente criticaste de modo tão destrutivo (sim, porque eu até considerava ter em conta as tuas teorias e opiniões, se ao menos visse da tua parte uma dinâmica de soluções ou uma linha de pensamento real, algo que mostrasse um pouco que fosse, de inteligência e cultura da tua parte).
Agradeço apesar de tão mal apresentada, a atenção de teres mencionado as Graveyard Sessions (o teu post fala de algo realmente sério, facto lamentável que Portugal seja tão fraco na esfera alternativa, mas há já bastante tempo que somos fracos em imensa coisa, não vejo novidades aí, nem sei porque esperas que nos excedamos pela positiva em alguma coisa como pareces esperar, por oposição à desilusão com que falas; no fundo é como se acreditasses num Quinto Império ou qualquer coisa do género), já que criaste alguma polémica e publicidade grátis, sempre muito bem-vindas.
Tenho pena que não pareças ter gostado assim tanto quanto isso da última Graveyard, mas talvez se deva a não te teres enturmado, mas sabes, o público das Graveyard Sessions não é o público das sextas e sábados do Disorder e afins, há um bocadinho mais (e melhor) na cabeça de cada um dos que paga para ir às nossas festas.
Hello Mind Booster,
ReplyDeleteOnce this article was written in english, i´ll write a response to it the same way.
The Portuguese Subcultures, this is in fact an interesting subject in which the Graveyard Sessions event also take quite a big part in what is a matter concerning to the dark portuguese subcultures.
In Portugal, back to the year 2000 you could observe a quite active nightlife, especially due to a "nightclub" called the juke-box. The Juke-Box itself was called Rock House and opened around 1982, clearly supporting the dark and alternative nightlife in Portugal. In such nights you could heard the likes of Joy Division, Echo & The Bunnymen, Siouxsie and the Banshees, The Cure, and some other more. There were some dark bands around as well as avant-garde bands and musitians concerning the post-punk genre, such bands were creating a scene in Portugal, these bands were "Linha Geral", "Ocaso Épico", "Dead Dream Factory" as early "Xutos & Pontapés", "Rádio Macau", "Sétima Legião", "GNR", "BAN", they stated a point in the alternative portuguese dark scene.
Years passed and the goth subculture became disperse and divided according to it´s early sound, "goth metal" appeared in the early 90´s and was played in clubs, as well as "industrial rock\metal" bands, later in the 90´s "EBM" (Electronic Body Music) genre invaded the dancefloors that thrived for dancefloor hits rather than making a difference in the alternative, and artistic scene that had early existed in the 80´s.
In the late 90´s goth clubs had nothing to do with what actually was goth in the early scene, so, the Graveyard Sessions are, yes, an event that tries to go back in time, as well as presenting new goth bands that were inspired by early goth bands not the crap that was made in the 90´s.
The Graveyard Sessions are a statement that goth dancefloors are not filled with "dancefloor hits" once one of our policy´s stands for "also dance what you don´t know". The Graveyard Sessions are a non-profit organization so whatever may come from us is thanks to all the people that contributed to our cause. In our 7th event including a Phantom Vision gig we had about 350 people, more or less..
Yes, we are in the 21st century, and no, we´re not stuck in the past for the reason´s i´ve stated earlier, we will also try to promote the national goth projects, they are not much, but we will promote them in due time.
The Graveyard Sessions are a trip to past and a glance to the future, we will stay true to goth roots as well as to the post-punk scenes that were\are active around the globe at the time, i´m talking about the French Coldwave scene, the Spanish "Movida Madrilena", the UK "Goth", the Brazilian "Dark" scene, the Belgian´s "Ultra", the American "Deathrock" scene as the Portuguese "Vanguarda" scene, as many others that didn´t quite got enough support from promoters at the time and didn´t made it outside to the rest of the world.
Many of these scenes include great bands that we love to play in our events, some of them might include the likes of "Screams for Tina", "Clair Obscur", "Paralisis Permanente", "Norma Loy", "Kommunity FK", as many others. We don´t like being stuck to one particular Goth scene, mainly the UK Goth scene.
The Graveyard Sessions are not an isolate attempt as there are many "old goth" events around the world ever since about 98, the Deathrock Ressurection from US California started this revolution in the alternative scene with the "Release the Bats" Party, that quickly spread to all around the world, in spain we have "La Cripta" club, in the UK "Pagan Lovesongs" and soon we will have in europe the biggest Deathrock Festival ever, taking place in Prague.
Then again, we´re almost a 1 year old event, thanks for dropping by, i believe you caught a event without video-projection unlike the others we´ve made.
Cheers!
Well, well, well...
ReplyDeleteGuillotine: como poderás notar quando estiveres de cabeça mais fria em relação a este assunto, vais ver que nem o meu post inicial nem o meu comentário eram críticas destrutivas, ao contrário dos teus dois comentários. Mas não é por isso que eu vou deixar de comentar o que escreveste... Em primeiro lugar, o meu artigo fala sobre sub-culturas em Portugal, tema que, sobre o qual, e ao contrário do que afirmas, conheço bem mais do que o suficiente para poder escrever uma crítica sobre o tema. Claro que eu só abordei algumas, das em que estou mais à-vontade para falar, e dessas a sub-cultura gótica é uma delas. Agora se, por fraca extensão do artigo (comum no tipo de meio em que foi publicado), o único exemplo que dei da sub-cultura foram as Graveyard Sessions... Vou tentar ao máximo ignorar a minha irritação quanto à crítica relacionada com o meu conhecimento da Língua Portuguesa, nem que seja porque apenas mostra que estás a tentar reforçar a posição da tua crítica sobre o assunto em causa usando argumentos que nada têm a haver com ele... E sim, ignorando todos os ataques baixos e pessoais que me fazes por ter levantado o tema (com um objectivo que, como disseste, não compreendes), reafirmo o que já tinha dito antes: a ideia e o conceito das Graveyard Sessions faz sentido, mas a comunidade que se mostra em volta dela ainda não se adaptou ao conceito, pelo que o conceito, a execução e o resultado não têm evolução. É uma crítica à sub-cultura, não necessariamente à organização do evento. Claro que se não tiveres a sub-cultura em consideração, e se reagires sempre como tens feito aqui a toda a crítica recebida, realmente não tens abertura para fazer algo por essa sub-cultura... Sinceramente, terei todo o gosto em discutir esta temática contigo quando estiveres aberto para tal, mas até lá os teus comentários, esses sim, são destrutivos. Apenas para terminar: não, não gostei da última festa vossa, o que eu não disse foi que a culpa disso é vossa (se bem que começo a por em consideração isso ter o seu quê de verdade). Não gostei do evento pelo ambiente - e sim, felizmente o ambiente não é o das noites no Disorder, mas não se vê uma cena: apenas um grupo de pessoas que querem ter uma.
Tiago: first of all, thanks for the construtive comment. I was afraid that it
would be in those lines of the comments made by Guillotine... One of things I
criticize the most about goth clubs is exactly what you say about the late 90's the whole Portuguese sub-culture was devastated and only some scenes resisted the impact. So I completely understand the objective of creating something simillar with what we had before it... Unfortunately that's not easy, since setting up some parties is not enough: you need to attract a public interested in reconstructing a scene... Yes, the event I went had no projection, and after this post I talked to some regulars in the event that told me that the Graveyard Sessions are usually better than that one was... Maybe I didn't have the best of lucks.
Parece-me desprovido de sentido estarmos aqui a divagar sobre este assunto, se estás descontente com as festas que se fazem em Portugal e com as subculturas que mencionaste, faz alguma coisa prática para mudar, não me parece que comentarios deste tipo contribuam para alterar o que quer que seja.
ReplyDeleteSe achas que algo está mal ou podia estar melhor, não fiques em casa a refilar que as subculturas perderam a sua essencia, junta-te a nós ou entao mexe-te por ti mesmo.
Miguel
Miguel
Then again, thanks for replying.
ReplyDeleteIn my humble opinion there were far better Graveyard Sessions than the one you attended to, but i guess it´s the way things are, some events go better than others, that particular night we didn´t had a video-projection device that we were counting on.. It´s not crucial but it gives a mood to the event. The decoration on that particular event was kind of usual for this sort of events, but halloween was pretty close so we did something in that direction too. These were two points that in the other graveyard sessions would probably surprise you, we had some great decoration on santiago on "the night of the exquisite corpse" and some very nice video-projection on that same night too, incluiding images from the "crow" opening the dancing setlist with the cure´s "burn", it sure was memorable, but not as memorable as the Phantom vision Gig eheheh.
Going back to Miguel´s comment, he does have a point, the time has come for people to take over the goth nightlife in Lisbon, the two places we have in this same city, cathegorized as goth clubs have a poor management that doesn´t care for their regulars, if they´re beaten or not, so i guess it´s up for the old schoolers to get moving and give new\old schoolers something to remind them and to be proud of in the future.
Thanks again!
To tell you the truth, i find this... "article" (?) quite ... what words should I use... narrow minded perhaps?
ReplyDeleteSo... Portugal lacks of sub-cultures?
I'd say that Portugal has not only the subcultures you seem to seek, and some others that personaly i think they should be burried and forgoten.
Personaly, I know nothing about Lisbon nightlife, has I hardly know the city per say. However, from what i've read, it only indicates that things just arent how you feel they should be.
Subcultures are just what they are... subcultures. I dont think they are really ment to be opened to the general public or to be divulged on tv's, radios, flyers and all that shi. The fact is that with the internet, they've grown... a lot. More and more events have been organised in the past years by small groups all over the country. Nothing nation wide... thats true. The ones that seek, always know where to find the next great treasure.
However, there are always the hardcore people, the wanabe's. The exuberant, that seem to enjoy impressing people by theire looks (but they are just about that), and the your next door neighbour with an interesting double life.
No need to reply. I only saw this article by chance, while i was googling some other stuff. However, I feel that your fella portuguese people largely disagree with you, which makes me wonder how far will you take your pride until you understand and admit that probably you are the one missing something
Best Wishes
My point is only that almost none of those are taken seriously.
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